MEC reafirma posição a favor da obra de Monteiro Lobato
Terça-feira, 25 de setembro de 2012 - 20:05
O Ministério da Educação reafirmou nesta terça-feira, 25, a
posição absolutamente contrária a qualquer tipo de censura à obra do
escritor Monteiro Lobato (1882-1948). Ações propostas no Supremo
Tribunal Federal (STF) pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental
(Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto
argumentam que a obra As caçadas de Pedrinho tem conteúdo racista.
O MEC, baseado em parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), entende que uma nota explicativa nas edições futuras é instrumento suficiente para contextualizar a obra.
Em reunião nesta terça-feira, 25, em Brasília, proposta pelo ministro Luiz Fux, do STF, com representantes de movimentos de combate ao racismo, os secretários do MEC de educação básica, Cesar Callegari, e de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, Cláudia Dutra, defenderam o valor literário da obra de Lobato. Para Callegari, o acesso à informação científica e cultural deve ser preservado. “O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor”, afirmou.
De acordo com Cláudia Dutra, o Ministério da Educação tem trabalhado na formação de professores para a educação etnorracial. “Entre 2006 e 2012, foram formados mais de 139 mil professores, e a demanda da área para os próximos dois anos é de 56 mil profissionais”, disse. “O MEC assumiu o compromisso da expansão dos programas de formação.”
Os resultados da reunião desta terça-feira serão encaminhados ao ministro Luiz Fux, a quem cabe tomar a decisão sobre o tema.
Assessoria de Comunicação Social
O MEC, baseado em parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), entende que uma nota explicativa nas edições futuras é instrumento suficiente para contextualizar a obra.
Em reunião nesta terça-feira, 25, em Brasília, proposta pelo ministro Luiz Fux, do STF, com representantes de movimentos de combate ao racismo, os secretários do MEC de educação básica, Cesar Callegari, e de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão, Cláudia Dutra, defenderam o valor literário da obra de Lobato. Para Callegari, o acesso à informação científica e cultural deve ser preservado. “O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor”, afirmou.
De acordo com Cláudia Dutra, o Ministério da Educação tem trabalhado na formação de professores para a educação etnorracial. “Entre 2006 e 2012, foram formados mais de 139 mil professores, e a demanda da área para os próximos dois anos é de 56 mil profissionais”, disse. “O MEC assumiu o compromisso da expansão dos programas de formação.”
Os resultados da reunião desta terça-feira serão encaminhados ao ministro Luiz Fux, a quem cabe tomar a decisão sobre o tema.
Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: educação etnorracial, Monteiro Lobato, livro
Fonte: MEC
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